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1 de set. de 2009

AliceS na Arte Brasileira | Alices by Brazilian artists


 Illustrations and inspirations



ADRIANA PELIANO



Adriana Peliano | Catterpillar




Alice, entendida aqui como o caos-cosmos definido a partir das duas Alices de Lewis Carroll: Alice no país das Maravilhas (1865) e Através do Espelho e o que Alice encontrou lá (1872), ainda é um grande enigma. Paradoxo, nonsense, jogo, labirinto. O País das Maravilhas e o País do Espelho não são espaços geográficos, construídos dentro de uma topografia linear e contínua, mas de quebra-cabeças, tabuleiros, espelhos, rupturas e deslocamentos. O universo se expande, se comprime e se inverte enquanto Alice perde e procura sua identidade, prestes também a perder a cabeça. Enquanto isso ela se move no terreno movediço da linguagem que se desmonta e revela suas armadilhas lógicas e semânticas. 
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Adriana Peliano | White Rabbit




Alice, understood as the chaos-cosmos amalgamation of both Alice books, “Alice in Wonderland” and “Through the Looking - Glass” and what Alice found there, is still an amazing enigma; paradox, nonsense, game, labyrinth of dreams. Wonderland and the other side of the looking glass are not geographical spaces with a linear and continuous topography but a sequence of puzzles, game boards, mirrors and labyrinths. The universe expands, contracts and gets inverted while Alice loses and looks for her identity. All of this with the gloomy threat of losing her head. Meanwhile, she moves throughout the sliperry terrain of language which falls apart revealing its own logic and semantic traps.



WONDERLAND  SEE /  MORE
 LOOKING GLASS SEE  / MORE


ANDERSON RESENDE


Anderson Resende


 SEE




DORA LONGO BAHIA


ACORDA ALICE 



Exposição na Galeria Luisa Strina em São Paulo de 23 de outubro a 27 de janeiro de 2006.



Dora Longo Bahia


“AcordaLice” ocupa os três pisos da galeria e propõe uma comparação entre as personagens Alice (de Alice no País das Maravilhas e Alice do Outro Lado do Espelho, de Lewis Carroll) e Ana Lívia Pulcrabella (de Finnegans Wake, de James Joyce) por meio de duas vídeo-instalações, objetos e uma instalação sonora...




HELENBAR


Helenbar no país de Alice

por Renata Petrocelli



Helenbar


"Ela pode ser uma personagem virtual, com ares de Alice no país das maravilhas e habitante de um universo que mistura fotografia, ficção e computação gráfica. Mas também pode ser uma agitada carioca contemporânea, dividida entre o mestrado na Esdi/Uerj e trabalhos de design gráfico. Na vida de Helena de Barros – ou Helenbar, para os internautas mais íntimos –, imagem é tudo. Helenbar, a criatura, surgiu em 2003 e logo conquistou milhares de fãs em seu fotolog na internet. Até hoje, protagoniza cenas inspiradas em Alice e também em estrelas de cinema dos anos 40, pin-ups e personagens do circo do começo do século XX. Helena, a criadora, tem 33 anos, vive inventando adereços para si própria e já mudou a cor dos cabelos centenas de vezes. Produz sozinha todas as imagens de seu fotolog e de seu site (http://helenbar.com), que partem de auto-retratos. "O auto-retrato é uma matéria-prima. Sou a fonte mais acessível de personificação das minhas idéias, sei o que quero produzir e como devo atuar para conseguir exatamente o que busco", argumenta Helena, que dá a receita para quem quer aproveitar ao máximo o universo de imagens que nos cerca. "É preciso desenvolver o modo de olhar, numa equação de criatividade, cultura, expressão, autoconhecimento, estilo, disponibilidade de recursos e técnica."



Helenbar

Fairest Helena
 by Mark Burnstein



Brazilian artist Helena de Barros first became enamored of Carroll's works when she was still a teenager, reading the excellent Portuguese translation by Sebastião Uchoa Leite. Her first experiments on illustrating Wonderland were made in 1992, and continue to this day, with the truly dazzling results. (...)



ENTREVISTA EXCLUSIVA / LEIA




Helenbar


SÔNIA MENA BARRETO

Sônia Mena Barreto leaves on the screens the dreamlike and the individual impression about a subconscious and surreal world. It’s composed by hallucinatory, crazy, lyrics, hyper-real images. She recreates the world in intertextual games.





Sônia Mena Barreto




Detalhe.



Sônia Mena Barreto



Detalhe.

John Tenniel | Inspiração.

Personagens de Alice aparecem num jogo intertextual e metaligüístico no país das maravilhas de Sônia Menna Barreto.

“Um certo toque surreal e onírico permeia a obra Sônia Menna Barreto, consubstanciada na subversão do real e de suas relações espaciais, temporais e lógicas. Refletindo sobre a linguagem artística e tendo como referência recorrente a própria obra de arte, sua pintura torna-se metalingüística e, a despeito de jogar freqüentemente com imagens do passado, assume uma postura moderna. Trata-se de uma pintura cenográfica, silenciosa e bela.”
Enock Sacramento – Site da artista.

Sônia Regina Menna Barreto deixa nas telas o onírico, a impressão individual sobre o mundo. Subconsciente. “Sur”realismo, idéia. Não vai a captura da arte, mas antes, é capturada. Por cores, telas e traços que, escondidos do comum, buscam uma nova forma, um retrato narrado. Transforma acordes. Compõe odes perfeitas, alucinantes, alucinadas, líricas, hiper-reais. Recria o mundo. Lúcido, recreado. Antigo refletido, acadêmico revisitado, espelhado nas luzes de prisma, descrito.”
Vera Helena Penteado – Site da artista.



ROSANGELA RENNÓ



In the beginning of her career, young Rosângela Rennó used many objects originated from her childhood experience. The artist says that Alice (1987/1988) is a series of eight pictures in which she started to recycle her personal file. A gigantic doll that sometimes she used as Alice.



Rosangela Rennó
Ataque à Dama, 1987, da série Alice 27 x 35 cm, 
fotografia em papel de prata/gelatina.



“No início de sua carreira, a jovem Rosângela Rennó usará também muitos objetos lúdicos, alguns provenientes de sua própria vivência infantil. Diz a artista que Alice (1987/1988), obra feita no ano em que se formou na escola Guignard em Belo Horizonte, “é uma série de oito fotos, anterior a Conto de Bruxas, na qual comecei a reciclar meu próprio arquivo. Usava a imagem de uma boneca gigante que fazia as vezes de Alice para mim.” (Depoimento ao autor em 10 de agosto de 1996)”
Paulo Herkenhoff in. Rosangela Rennó. São Paulo: Edusp, 1996.




Rosangela Rennó
Alice não mora mais aqui. Série Alice.
 Fotografia em papel de Brometo de Prata.


Rosangela Rennó
Alice e o Gato de Cheshire, 1987. Série Alice.
 Fotografia em papel de Brometo de Prata.



THAIS VILANOVA



Thais Vilanova


Fragmentos do livro-objeto "Alice Através do Espelho".
Adaptado do original de Lewis Carrol. (Edição da Autora).


VIK MUNIZ



Vik Muniz recreates the famous photography of Alice Liddell. Rebus, the name of the series, sends to the visual paradoxes. Such as other works of Vik Muniz, the image reconfigures as we get close. Then, there are shown hundreds of colored plastic toys.



Vik Muniz




Lewis Carroll

Vik Muniz recria a célebre fotografia de Alice Liddell tirada por Lewis Carroll. Rebus, o nome da série, remete aos paradoxos visuais. Assim como outros trabalhos de Vik Muniz, a imagem se reconfigura a medida que nos aproximamos. Surgem então centenas de minúsculos brinquedos coloridos de plástico, revelando uma infância doce e lúdica, como também compulsiva e possessiva. Relações de poder estabelecem jogos com o desafio ambíguo que nos lança o olhar maduro de Alice Liddell, entre a sedução e o desprezo, desmontando nossos ideais da infância.

Vik Muniz







CATÁLOGO DA ZOOMP



Catálogo para a Zoomp, projeto que reuniu vários artistas em torno do tema ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS, entre eles Arnaldo Antunes, Augusto de Campos e Waly Salomão. O primeiro catálogo de moda do designer Rico Lins, por expor menos moda que atitude, revelou a possibilidade de estreitar a ligação entre moda e cultura. Um dos promeiros trabalhos da modelo Gisele Bündchen, antes de estourar nas passarelas.



Daniela Thomas



ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
VÁRIOS ARTISTAS
Catálogo conceitual da coleção da Zoomp – inverno de 97.
Formato: 29 x 31 cm. 85 pág.
Fotos, desenhos, poemas e colagens.

VEJA


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