"Alice foi a heroína vitoriana de um estrambólico e feraz livro de histórias infantis. Viajou para a Disneylândia e foi capturada em ondas de colonização de sonhos. Mergulhou em habit roles e num fluxo rebelde, irradiou wanderlands. Hoje respira novos artes em jogos de ser o não ser. Eu... eu... nem eu mesmo sei, senhora, nesse momento ... eu ... enfim, ei quem eu era, quando me levantei hoje de manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então.
Em diferentes encarnações novas Alices não buscam reproduzir em imagens o que está escrito nos livros, mas de viajar em suas veias e teias, entre mergulhos, travessias e cogumelias. Inúmeras alicinações podem ser criadas desvairando em paradoxos, línguas inventadas, desejos nômades, metamorfoses sem cabeças, sonhos dentro de sonhos, caminhos erráticos, risos loucos pairando no ar, desloucamentes. Ao invés da pergunta: quem é Alice, hoje desdobram caminhos para quem Alice pode tornar-se... "
fonte: Alicis especularis, Adriana Peliano.
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