Tradução Tatiana Belinky.
Ilustrações: Camille Rose Garcia.
São Paulo: Arx, 2010.
Formato: 24 x 17 cm. 160 pág.
Entre esses artistas, Camille Rose Garcia criou uma Alice que viaja entre morcegos e seres peçonhentos, num cenário gótico e lisérgico reforçado pela utilização da aquarela. A Alice doce e meiga do clássico da Disney dá espaço a uma Alice emocionalmente instável e corporalmente distorcida e metamórfica. Mau humorada, chata, malvada, perversa e estranha, essa Alice assume em sua identidade polimorfa o universo reprimido da Alice clássica da Disney.
Segundo a artista ela buscou permanecer fiel às ilustrações de Tenniel que sempre foram as suas favoritas. De acordo com a ilustradora suas figuras buscam se referir ao trabalho de Tenniel "mas adicionei um pouco de gótico moderno também”.
45 ilustrações. Cor.
Em suas aventuras Alice continuou no pesadelo imaginário e passeou pelos subterrâneos da cultura americana e o mundo encantado dos contos de fadas perpetuado pela fábrica de sonhos de Walt Disney. Vários artistas contemporâneos, entre eles os ligados ao surrealismo pop, buscaram quebrar as falsas promessas dos contos de fadas, deixando emergir o que estava encoberto por uma fachada de inocência e final feliz.
Garcia’s layered, broken narrative paintings of wasteland fairy tales are influenced by William Burroughs’ cut-up writings and surrealist film, as well as vintage Disney and Fleischer cartoons, acting as critical commentaries on the failures of capitalist utopias, blending nostalgic pop culture references with a satirical slant on modern society.
Her work has been displayed internationally and featured in numerous magazines including Juxtapoz, Rolling Stone, and Modern Painter, and is included in the collections of the Los Angeles County Museum as well as the San Jose Museum of Art, which held a retrospective of her work, Tragic Kingdom,in 2007."
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