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27 de out. de 2010

Surrealist deck





Text found at {feuilleton}

"Reworking the illustrations of the standard fifty-two card playing deck has become quite a common thing in recent years with numerous themed decks being produced. The same goes for decks of Tarot cards which have now been mapped across a number of different magical systems and produced in sets that often add little to the philosophy of the Tarot but merely vary the artwork. This wasn’t always the case, and certainly not in the 1940s when André Breton and a group of fellow Surrealists produced designs for a fascinating deck of cards that hybridises the Tarot and the more mundane pack of playing cards in an attempt to create something new.

Breton, Wifredo Lam, Max Ernst, Jacqueline Lamba, Oscar Dominguez, Victor Brauner, Jacques Hérold, André Masson and Frédéric Delanglade—were stranded in the French port along with many other artists, writers and intellectuals attempting to escape Nazi-occupied Europe and gain passage to the America. The creation of the card deck became a way of passing the time during several months of anxious waiting.


It wasn’t enough to merely redecorate an existing pack of cards, Breton wanted a thorough reinvention along Surrealist principles. So the traditional suits were renamed accordingly: Flames (red) for love and desire, Stars (black) for dreams, Wheels (red) for revolution, and Locks (black) for knowledge. Even though the number of cards was kept at fifty-two, this highly symbolic structure places the deck closer to the Tarot arrangement of Wands, Cups, Swords and Discs, rather than the usual Clubs, Hearts, Spades and Diamonds. The royal hierarchy of King and Queen and Jack was subsequently re-named Genius, Siren and Magus. Again, the name Magus here is interesting for the added occult reference it gives to the design. Alfred Jarry’s grotesque Pa Ubu (above) was nominated as the Joker."







Locks: Ace; Genius: Hegel; Siren: Hélène Smith; Magus: Paracelsus.
 



Stars: Ace; Genius: Lautréamont; Siren: ALICE (FROM LEWIS CARROLL); Magus: Freud.



Flames: Ace; Genius: Baudelaire; Siren: Mariana Alcofardo; Magus: Novalis.




Wheels: Ace; Genius: De Sade; Siren: Lamiel (from Stendhal); Magus: Pancho Villa.



See the deck HERE


"Chegando mais perto da mesa onde um grupo surrealista se reunia, Alice viu que jogavam cartas em tarô desconhecido. Figuras arcanas e enigmáticas criavam relações entre signos, seres reais e imaginários. O baralho tinha sido uma criação coletiva, na qual Breton propôs uma reinvenção completa do sistema de signos de acordo com princípios surrealistas. Assim, os naipes tradicionais foram renomeados: chamas (vermelho) para o amor e desejo, estrelas (preto) para os sonhos, Rodas (vermelho) para a revolução, e fechaduras (preto) para o conhecimento. A hierarquia real do Rei e Rainha e valete foi posteriormente renomeada para o gênio, a sereia e o mago. 

Lautréamont, Novalis, Sade, Paracelso, Freud e outros grandes também estavam lá. Alice viu que ela mesma era uma carta desse baralho, sereia das estrelas. Tentou decifrar a imagem procurando saber a resposta para a pergunta que a perseguia: Quem sou eu? Pergunta que também conduzia Breton em suas aventuras nas ruas de Paris onde Nadja era o seu coelho branco. 

 Na carta, figuras misteriosas se embaralhavam, quem sabe um coelho, uma lagarta, um gato sorrindo, um espelho, ou ela mesma, esfinge e menina? O naipe de estrelas, que representava o sonho, a fazia se lembrar da estrela do arcano 17 e a sereia a aproximava de Melusina, e assim teve pistas sobre o enigma da Alice que integrava esse bestiário fantástico e metamórfico. Descobriu estupefata que tudo estava em constante migração e fluxo criador. 

Alice não era mais um personagem de uma estória vitoriana. Alice era um símbolo que se misturava livremente entre bestiários e mitos modernos. Menina sonho, viajante do maravilhoso, metamorfose, permanente transformação. The great puzzle, diz Alice, é descobrirmos quem somos no mundo. E começou a pensar em todas as meninas que conhecia para ver se tinha se transformado em alguma delas. Na estória do surrealismo, Alice também se transformava e se misturava como na esfinge enigmática da carta do tarô em cadáveres delicados. Alice se torna uma fonte de possibilidades efervecentes."

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